E “o sonho tem grandes
cinemas”!
Nos próximos dias 5 a 9 de março, a Escola
Secundária de Jaime Moniz acolhe o XXVI Festival Regional de Teatro Escolar – Carlos Varela, um
encontro de teatro escolar, ao qual são convidadas a participar as todas as
escolas da Região Autónoma da Madeira, sendo que, neste ano, os grupos das
escolas participantes a concurso são Voo
à fantasia, da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, que atuam
na terça-feira, pelas 15 horas e 15 minutos, com o espetáculo «A boa sorte», a
partir de Álex Rovira; O Moniz – Carlos
Varela, da escola anfitriã, que atua na quarta-feira, às 10 horas, com «Pessoa
Ninguém: Ferdinand Personne», a partir de textos de Fernando Pessoa e Teresa
Rita Lopes, seguida do grupo DraMa’Xico,
da Escola Básica e Secundária de Machico,
que apresenta «Queen-bee – Abelha-rainha», a partir de Aloísio Ferreira, às 14
horas. Na quinta-feira, às 14 horas, atua o Grupo de Teatro da Apel, com o
espetáculo «A paragem»; às 15 horas e 15 minutos, a Oficina de Teatro Corpus, da Escola Secundária Francisco Franco,
com «Hostel – a vida é bela»; às 17 horas, atua o Grupo de Teatro da Escola
Básica e Secundária de Santa Cruz, com a peça «Romeu e Julieta do Século XXI»,
e O Bartolomeu, da Escola Básica
Bartolomeu Perestrelo, com «A que horas passará o autocarro?», às 17 horas e 50
minutos. Na sexta-feira, às 10 horas, atua o Núcleo de Teatro do Sol, da Escola Básica e Secundária da Ponta do
Sol, que apresenta «Yerma», a partir de García Lorca, e, por fim, o Clube de Teatro do Porto Santo, da
Escola Básica e Secundária Dr. Francisco Freitas Branco, traz, às 11 horas e 45
minutos, O doido e a morte, de Raúl
Brandão.
O
Festival arranca na segunda-feira, dia 5 de março, às 20 horas e 30 minutos,
com O Moniz – Carlos Varela, que
apresenta o espetáculo de abertura, «Não há gente c’ma gente», adaptação de
Xavier Miguel da peça O Rei Ubu, de
Alfred Jarry, que consiste numa sátira surrealista que visa fazer refletir
sobre os males da sociedade.
Para agraciar os
jovens e coordenadores pelo seu mérito, o júri, constituído por Ana Amaro, da
CMF; Diogo Correia Pinto, CEPAM; Duarte Rodrigues, DSEAM; Eduardo Luiz, TEF;
João Mário Bettencourt, DRADR; Maria José Assunção, Contigo Teatro, e Maria
Manuel, docente do grupo das Artes Visuais, entregará, além das menções
honrosas e certificados de participação, os prémios de melhor ator, melhor
atriz, melhor encenação, melhor texto, melhor realização plástica, melhor
sonoplastia e prémio Carlos Varela, este que valoriza o espetáculo mais
completo.
O Festival conta
ainda com um debate que visa refletir sobre a importância do teatro escolar na
formação dos jovens, intitulado «Educar pelo palco» e que ocorrerá no dia 6 de
março, pelas 15 horas, na sala 215. Este contará, ainda, com quatro workshops, dois deles na terça-feira, de
manhã, um ministrado por Diogo Pinto, do CEPAM, às 9 horas, e outro por João
Pedro Ramos, dos Estepilhas, às 11
horas; o terceiro será na quarta-feira, às 15 horas, ministrado por Sandro
Nóbrega, da Associação Gato, e o
último, na quinta-feira, às 10 horas, por Marcela Costa, do ABM.
Este Festival inclui
a participação de diversos grupos convidados. Deste modo, na terça-feira, à tarde, pelas 17
horas e 30 minutos, os Estepilhas
estarão «Ao vivo e vivos» no ginásio da Escola anfitriã. Na quarta-feira, pelas
12 horas e 15 minutos, a Associação Olho.Te
apresenta «Uma preciosa amizade», de Henrique Boulhosa. Na quinta-feira, às 10
horas, o 2.º ano do Curso Profissional das Artes do Espetáculo – Interpretação
do Conservatório (CEPAM), apresentará «Sobre a miséria», a partir de textos de
Bertolt Brecht. Na sexta-feira, pelas 15 horas, o Teatro Bolo do Caco, apresentará «Abaixo a Livralhada», adaptação
de Mariana Faria a partir do Manifesto
Anti-leitura, de José Fanha.
No
encerramento do festival, a par do espetáculo do Teatro Bolo do Caco, o grupo de Ginástica Rítmica / Acrobática da Escola,
“O Liceu”, coordenado pela professora Fernanda Martins, de Educação Física, embelezará
o evento com uma atuação. Por fim, haverá a entrega de prémios.
Sendo
assim, prevê-se uma semana cheia de gestos e palavras, em que, através do
teatro, mergulharemos na cultura local, homenageando os seus atores.
Funchal, 24 de fevereiro
de 2018
A organização,
Carla Martins
Micaela
Martins
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