O presente estudo, no âmbito do Mestrado em Ciências de Educação – Inovação Pedagógica tem como objetivo analisar o modo como uma comunidade (principal objeto
de estudo), constituida por um grupo de teatro escolar, neste caso
concreto “O Moniz”, constrói aprendizagens significativas, decorrentes
de práticas sócioconstrutivistas, relembrando os princípios básicos
sobre a influência e importância do teatro junto das comunidades
educativas. O termo comunidade de prática, referida por Jeane Lave e
Ettiene Wenger, que consideram a aprendizagem como um fenómeno situado, é
utilizado para análise e discussão das aprendizagens emergentes desses
alunos que, através de atividades práticas e metodologias informais, de
trabalho colaborativo e cooperativo, entre eles, poderão favorecer e
potenciar as diferentes dimensões humanas, sobretudo numa educação
socializadora, para além das dimensões dos valores e da afetividade que
ficam muitas vezes fora do currículo, sendo importantes para a formação
integral das pessoas e indispensáveis para uma vida feliz.
Este
estudo de caso tem em vista utilizar uma metodologia qualitativa, usando
técnicas de cariz etnográfico, no ambiente natural dos sujeitos, com o
intuito de relevar e confrontar subjetividades, atendendo às percepções
de cada participante.
Concluimos que este grupo de teatro reúne os
principais elementos de uma Comunidade de Prática (Domínio, Comunidade e
Prática), designados por Wenger (1991). Além disso, são visíveis
caraterísticas que permitem relacioná-lo com as CdP, tais como: o
compromisso mútuo, o empreendimento múto e o reportório partilhado.
Palavras-chave: Inovação Pedagógica, Teatro e Comunidade, Comunidade de Prática, Aprendizagem.
Marco Castro Andrade
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