A
Escola Secundária Jaime Moniz acolherá entre os dias 02 e 06 de março o XXVIII Regional
de Teatro Escolar – Carlos Varela. Oito escolas de segundo, terceiro ciclos e
secundário apresentarão os seus trabalhos a concurso.
A
abertura do festival ficará a cargo do grupo de alunos de segundo ano da turma
do Curso Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação, do Conservatório
Escola Profissional das Artes - Engº Luiz Peter Clode, dia 02 de março, às 11:30H,
com o espetáculo “O Mundo como está”, criação coletiva a partir do conto homónimo
de Voltaire, sob orientação do professor João Paiva.
Os
trabalhos das escolas concorrentes são apresentados a partir de quarta-feira.
Faz estreia dia 04 de março, às 10:30H, a peça “Combustão”, adaptação de
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, pel’ O Moniz - Carlos Varela. Na quinta-feira,
às 9:50H, estará em palco “Só voa quem se atreve a fazê-lo”, adaptação de A.
Garcês e M. Saraiva de História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a
voar, de L. Sepúlveda, pelo Grupo de Teatro Alforria, da EB23 Dr. Horácio Bento
de Gouveia. O grupo Pollés Máskes, da da EB23 Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega
Júnior, apresentará às 10:45H, do mesmo dia, “Sonho de uma noite de verão”,
adaptação da obra homónima de W. Shakespeare. No turno da tarde, às 14:00H, o
grupo Voo à Fantasia, da EBS Padre Manuel Álvares, trará “AM/FM”, dramaturgia
de Lília Pereira e Vanda Caixas, a partir de Sempre é uma Companhia, de
M. da Fonseca. A Oficina de Teatro Corpus, da Escola Secundária Francisco
Franco, pelas 15:50H, levará a palco o trabalho original do grupo “A vida, a
morte e o pato”. Na sexta-feira, dia 06 de março, pelas 9:50H, o grupo de
Teatro de Santa Cruz, da EBS Santa Cruz, leva a cena “O sonho recuperado”, trabalho
original de Vera Gomes. De seguida, pelas 10:30H, o grupo do Clube de Teatro da
EBS do Estreito de Câmara de Lobos, apresentará “Violências... no namoro”, da autoria
do grupo. O turno da manhã fica concluído com “Chamava-se Gabriel - Uma
história sobre a (In)diferença”, adaptação de A História do Homem Calado,
de Valter Hugo Mãe, pelo Clube de Teatro da EB do Porto Santo, EBS Dr.
Francisco de Freitas Branco.
No
festival são atribuídos os prémios de Melhor ator, Melhor atriz, Melhor
sonoplastia, Melhor encenação, Melhor texto, Melhor Realização Plástica e
Prémio Carlos Varela. São ainda atribuídas menções honrosas e louvores, de
acordo com os trabalhos e temáticas apresentadas. O grupo vencedor terá
oportunidade de apresentar o seu trabalho no Teatro Municipal Baltazar Dias,
dia 30 de maio, às 18:00H, graças a um protocolo celebrado entre a escola que
acolhe o festival e Câmara Municipal do Funchal, através da direção do Teatro
Municipal Baltazar Dias.
O
painel de jurados é constuído por
Ana
Amaro, Assessora de Relações
Públicas e Marketing, da Câmara Municipal do Funchal; Catarina Faria, do Teatro
Municipal Baltazar Dias; Duarte Rodrigues, da Direção de Serviços de Educação
Artística, DRE; Eduardo Luíz, da Associação Teatro Experimental do Funchal;
Maria José Varela Costa, da Associação Contigo Teatro; Yury Rykunov, do
Conservatório – Escola Profissional das Artes – Engº Luíz Peter Clode.
Durante
a semana, os alunos de todas as escolas concorrentes são convidados a
participar, fora do horário das atuações, em workshops para aprofundar áreas
afins às artes do espetáculo. Na segunda-feira, pelas 14:00, o formador Valério
Fernandes, da Contigo Teatro, trabalhará “A preparação do corpo e dos sentidos
para o trabalho do ator”; na terça-feira, pelas 10:30, a professora Maria João
Caires, do CEPAM, dará o workshop “A voz do ator”; no mesmo dia, pelas 14:00,
Yury Rykunov, da mesma instituição, fará um workshop de movimento na área da
Dança; na quarta-feira, às 14:30, o formador Marco Lima, do Desvio Teatro, dará
o workshop “O meu corpo é um concerto de Punk Rock”.
No
dia 03 de março, José Luís Gomes, da Contigo Teatro, convidará os presentes a
fazer uma reflexão sobre “A importância do Teatro Escolar”.
A
cerimónia de encerramento ocorrerá pelas 15:00H, no dia 06 de março, com a
atuação do grupo de ginástica rítmica e acrobática “O Liceu”, segue-se a
apresentação de “Olimpíada do Livro”, adaptação e encenação de Xavier Miguel,
levado a cena pelo Teatro Bolo do Caco. Por fim, o momento esperado por todos
os concorrentes: a entrega de prémios, menções honrosas e louvores.
O
festival de teatro escolar procura, há 28 anos, formar públicos, criar cidadãos
autoconfiantes e potenciar competências nas artes do espetáculo. O professor
Carlos Varela, o mentor deste festival, teve o sonho de possibilitar o encontro
onde todos tivessem um lugar e pudessem mostrar o seu amor ao teatro. É com
muito orgulho que, anualmente, a Escola Secundária Jaime Moniz acolhe todos os
jovens que tem o sonho de pisar o palco.
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