domingo, 9 de março de 2014

A orquestra das Senhoritas



11/3/2014
11H45

Autoria: Jean Anouilh

Direção Cénica: Diogo Correia Pinto
Escola Profissional das Artes da Madeira – Alunos do 2º Ano do Curso Profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação
(grupo convidado)
  


Nota sobre  o trabalho desenvolvido ao longo do módulo: Neste 2º módulo, além do aprofundamento de algumas ferramentas do trabalho de actor desenvolvidas no módulo 1 (Divisão em unidades de cena, estruturação de pensamento,  acções interiores e físicas, interiorização e  busca da verdade do jogo), trabalharam-se as seguintes noções: conflito como motor da acção dramática, protagonista / antagonista em cada cena, monólogo interior e impulsos físicos e mentais. Claro que o trabalho em teatro é concomitante, ou seja,  os diversos aspectos do trabalho de actor relacionam-se entre si. No entanto, deu-se uma atenção especial às ideias
supramencionadas para o 2º módulo.

Seis mulheres e um homem, todos músicos, trabalham numa pequena orquestra numas termas de má índole na periferia. Animam um “público com prisão de ventre” ,como refere uma das artistas.
Num primeiro momento, estabelecem-se diálogos aparentemente inócuos, pequenos conflitos. Falam-se de coisas normais, receitas gastronómicas, decoração, desamores. Mais um dia de trabalho. A acção vai-se adensando e a vertigem começa a tomar conta da cena. Aquilo que estava submerso em frivolidades começa a vir à tona. Vidas em rosa desbotado vão emergindo daquelas tristes personagens.
Sonhos desfeitos, projectos adiados, vidas pela metade num  tom trágico-cómico quase kitsch, vão desafinando por todo o texto.

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