sábado, 8 de maio de 2010

Rei Édipo

Escola Básica e Secundária de Ponta do Sol
Núcleo de Teatro do Sol

Rei Édipo
Autoria: Sófocles

(60 min)




Édipo, o rei de Tebas, na tentativa de descobrir o motivo da peste que assola a cidade, pede a Creonte que consulte o oráculo. Este afirma que a desgraça só terá fim quando a morte do rei Laio, que antecedeu Édipo, for vingada. O rei manda buscar Tirésias, um vidente, para perguntar-lhe quem é o assassino. O velho adivinho tenta esquivar-se de responder à pergunta do rei, mas, como a insistência é muito grande, termina por revelar que ele, Édipo, foi quem matou Laio. O rei não aceita, diz que é impossível. Entretanto, ao ser mencionado o local onde Laio havia sido morto, Édipo lembra-se de que, quando viera embora de sua cidade, fugindo da profecia de que mataria o pai e casaria com a mãe, envolveu-se em uma briga e matou um homem. Ao interrogarem um criado que acompanhava Laio no dia do embate, e que fugira de medo, Édipo pode confirmar a sua suspeita. Porém, um mensageiro vem trazer ao rei a notícia de que seu pai, Políbio, morrera. Jocasta acredita, por isso, que parte da profecia de Édipo não se cumpriu, pois seu pai morreu de morte natural. Entretanto, os deuses lhe reservam uma surpresa, pois o mensageiro que trouxera a notícia da morte de Políbio revela que Édipo não é filho natural nem dele, nem de sua esposa, pois havia sido abandonado. Ao ouvir a história, Jocasta compreendeu tudo, imediatamente. Tomada de horror por tal situação, enforcou-se. Édipo, ao dar-se conta do que estava acontecendo, vazou os próprios olhos com o alfinete de ouro que prendia a roupa de sua esposa-mãe. Após esses acontecimentos, Édipo saiu pelo mundo, vagando, sem nada enxergar. Depois de muito perambular pelo mundo, chegou, com a filha Antígona, na cidade de Colona, onde viveu até o fim de seus dias.

1 comentário:

bernas* disse...

Vaiii Édipoooo!
É muito bom este espaço com todas as fotos!
Vaiii Monizzz!