
10H00
"OS FÍSICOS"
de F. Dürrenmatt, com extractos de "A VIDA DE GALILEU" de B. Brecht
(50 min)
Escola Sec. Jaime Moniz
Grupo de Teatro "O Moniz-Carlos Varela"
"OS FÍSICOS"
de F. Dürrenmatt, com extractos de "A VIDA DE GALILEU" de B. Brecht
(50 min)
Escola Sec. Jaime Moniz
Grupo de Teatro "O Moniz-Carlos Varela"
O trabalho que apresentamos, uma adaptação da peça “Os Físicos”, de 1962, do dramaturgo e autor suíço Friedrich Dürrenmat, com a introdução do personagem Galileu de “A vida de Galileu” do dramaturgo, poeta e encenador alemão Berthold Brecht, cuja última versão data de 1953, pretende ser o nosso contributo para o Ano Internacional da Astronomia, que se comemora em 2009.
A peça, uma comédia em dois actos, desenrola-se numa casa de saúde mental de luxo, um sanatório, como o próprio mundo parece por vezes ser. No original de Dürenmatt, um dos pacientes, Herbert Georg Beutler julga ser Newton, outro, Ernst Heinrich Ernesti pensa que é Einstein e um terceiro Johann Wilhelm Mobius, o físico mais famoso do mundo, imagina que fala com o Rei Salomão. Cedo tornar-se-á evidente que estes três não são lunáticos tão inofensivos como aparentam. Sucedem-se vários assassinatos e nem tudo o que aparenta ser é. A directora do Sanatório terá uma palavra final a dizer.
Newton é o mais pragmático. Ele obedecerá a qualquer sistema, desde que este o deixe continuar com as suas investigações. Einstein considera que os físicos deverão ter uma palavra a dizer no mundo do poder político. Mobius, provavelmente o que traduz o pensamento do autor, deseja impedir que o seu conhecimento caia nas mãos daqueles que abusaram dos conhecimentos que a ciência propicia, mas finalmente apercebe-se, e esta talvez seja a principal mensagem da peça, que “aquilo que foi pensado certa vez, não pode ser esquecido”.
O paciente que julga ser Galileu surge, em vários momentos da peça, em várias fases da vida do físico. Galileu personifica a “inocência” da ciência e dos cientistas, perante o abuso que o poder faz das suas descobertas. O único verdadeiramente louco, o único inocente.
A peça, uma comédia em dois actos, desenrola-se numa casa de saúde mental de luxo, um sanatório, como o próprio mundo parece por vezes ser. No original de Dürenmatt, um dos pacientes, Herbert Georg Beutler julga ser Newton, outro, Ernst Heinrich Ernesti pensa que é Einstein e um terceiro Johann Wilhelm Mobius, o físico mais famoso do mundo, imagina que fala com o Rei Salomão. Cedo tornar-se-á evidente que estes três não são lunáticos tão inofensivos como aparentam. Sucedem-se vários assassinatos e nem tudo o que aparenta ser é. A directora do Sanatório terá uma palavra final a dizer.
Newton é o mais pragmático. Ele obedecerá a qualquer sistema, desde que este o deixe continuar com as suas investigações. Einstein considera que os físicos deverão ter uma palavra a dizer no mundo do poder político. Mobius, provavelmente o que traduz o pensamento do autor, deseja impedir que o seu conhecimento caia nas mãos daqueles que abusaram dos conhecimentos que a ciência propicia, mas finalmente apercebe-se, e esta talvez seja a principal mensagem da peça, que “aquilo que foi pensado certa vez, não pode ser esquecido”.
O paciente que julga ser Galileu surge, em vários momentos da peça, em várias fases da vida do físico. Galileu personifica a “inocência” da ciência e dos cientistas, perante o abuso que o poder faz das suas descobertas. O único verdadeiramente louco, o único inocente.
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