sábado, 8 de maio de 2021

Do palco para a tela - O XXIX Festival Carlos Varela arranca este ano na versão online (2021)

 

     O que mudou nesta edição?

            Em 2021, os grupos de teatro abandonaram os palcos e as pancadas de Molière passaram a figurar ao som de uma claquete. Respeitando as condicionantes do plano de contingência COVID 19 e as medidas de prevenção de contágio, os ensaios e os grupos de teatro sofreram algumas alterações: os encontros iniciais aconteceram online, em número reduzido, e o momento de trabalho efetivo e presencial ocorreu numa fase tardia. Mudou-se o púlpito, mas não o auditório!

            Adiado o festival para o terceiro período, cada grupo foi desafiado a apresentar a concurso uma curta-metragem de 5 a 10 minutos, prevendo-se a atribuição dos seguintes prémios: Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Texto, Melhor Realização Plástica, Melhor Sonoplastia, Melhor Encenação, Melhor Realização de Vídeo e Prémio Carlos Varela. Portanto, durante a semana de 10 a 14 de maio, sete escolas da RAM apresentarão os seus trabalhos num novo formato. Estas curtas serão disponibilizadas online a toda a comunidade educativa, através do canal do Youtube O MONIZ - Carlos Varela e os links serão disponibilizados nas redes sociais

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            Face ao plano de contingência, o painel de jurados ficou também reduzido a três. Deste modo, farão parte do júri: Ana Amaro, Assessora de Relações Públicas e Marketing da Câmara Municipal do Funchal; Maria José Assunção, da direção da Associação Contigo Teatro e Diogo Correio Pinto, coordenador do Curso Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação do Conservatório Escola Profissional das Artes.

 

Prémio Carlos Varela

            De acordo com a parceria celebrada entre a CMF e a Escola Secundária Jaime Moniz, através do Teatro Municipal Baltazar Dias, a curta-metragem com o prémio Carlos Varela será sujeita a uma nova captação de imagem e a produção ficará a cargo do Teatro Municipal Baltazar Dias, sendo também responsável pela sua divulgação nos meios telemáticos disponíveis para o efeito.

 

Opções da equipa de produção

            Uma vez que os alunos das escolas são o público-alvo deste evento, a equipa de produção optou por fazer o lançamento dos trabalhos a partir das 8h00 da manhã, de forma que, em cada escola, se possa proceder a requisição dos materiais necessários para a visualização dos trabalhos em qualquer tempo de aulas: em estreia, no primeiro tempo, ou em deferido, nos tempos seguintes. Esta opção tem por objetivo alcançar o maior número de pessoas possível.

            Aquando da divulgação das peças, ficará também disponível um link para que o público possa fazer uma avaliação do trabalho realizado por cada uma das escolas. Embora essa avaliação não tenha uma ponderação direta nos prémios atribuídos pelo júri, esta possibilidade pretende dar continuidade a um dos objetivos deste festival que é o de educar e formar públicos.

 

Programa

            A cerimónia de abertura acontecerá, às 10h00, na segunda-feira, dia 10 de maio, com os discursos do Senhor Secretário Regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, e da Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária Jaime Moniz, Ana Isabel Freitas. O espetáculo de abertura “PONTO DE VISTA” é realizado pelo 3º ano do Curso Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação do Conservatório - Escola Profissional das Artes - Eng.º Luíz Peter Clode, com argumento de Carolina Andrade, sob orientação da professora Diana Pita. O trabalho pretende abordar a fusão entre o real e o irreal no contexto de rotinas, que leva ao autoquestionamento e à procura de uma identidade.

            Na terça-feira, 11 de maio, o Grupo de Teatro da APEL apresenta, às 08h00, “Sentir uma arte maior”, texto original de Graça Garcês, que propõe a redefinição do conceito de arte em primeira pessoa. De seguida, o Núcleo de Teatro da EBS/PE da Calheta apresenta um trabalho original “O teatro da Escola ComVida”, onde, num programa televisivo, Dom Covid é entrevistado. Por volta das 08h30, será lançado Entreato I, com testemunhos de ex-membros dos diferentes grupos de teatro da RAM.

            A concluir os trabalhos da manhã, será apresentado o painel intitulado “O teatro escolar: fragilidades e sucessos” com a participação de: Lília Pereira (coordenadora do Clube de Teatro “Voo à Fantasia” da EBS Pe. Manuel Álvares),  Nuno Ribeiro (cocoordenador da Oficina de Teatro Corpus) e José Campinho (coordenador do Clube de Teatro da Escola BS Dr. Francisco Freitas Branco), moderado por Fernanda Gama (ex-coordenadora do grupo O Moniz - Carlos Varela).

            No dia 12 de maio, às 08h00, O Moniz - Carlos Varela apresenta a curta “CARGA D’ÁGUA”, a partir de textos de Arthur Schopenhauer, Fernando Pessoa, João Cabral de Melo Neto, Osho, Mia Couto e texto original de Alzira Mendes.  Em quatro sequências, faz-se uma reflexão sobre as diferentes conexões semânticas, imagens, sons e ritmos que a palavra água convoca. A curta faz ecoar a ligação íntima e primordial do ser com a água.  

            “O homem-pássaro”, da autoria de José Campinho, é o nome do trabalho do Clube de Teatro da EBS do Porto Santo (EBS Dr. Francisco de Freitas Branco), apresentado logo de seguida, às 08h15. Para assinalar o centenário do primeiro voo entre Lisboa e a Madeira, em março de 1921, o Clube de Teatro da Escola do Porto Santo propõe uma viagem ao imaginário da aviação, de Ícaro à passarola de Bartolomeu de Gusmão.

            Às 08h30, em “Enterrar os mortos e cuidar dos vivos!”, o Clube de Teatro da EB23 do Estreito de Câmara de Lobos apresenta a recriação de uma figura histórica, o Marquês de Pombal, a partir da adaptação de um texto de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Para concluir os trabalhos, será também apresentado Entreato II com testemunhos de antigos membros dos grupos de teatro escolar da RAM.

            No dia 13 de maio, o grupo “Voo à Fantasia” da EBS Pe. Manuel Álvares apresentará às 08h00 a curta “O Principezinho”, a partir do texto homónimo de Antoine de Saint Exupéry.  A beleza da flor não suplanta a solidão do Principezinho e, por isso, decide ir à procura de novas amizades. É a Raposa quem vai ter a resposta que o protagonista tanto deseja.

             O grupo de Teatro da EB23 HBG irá abordar os problemas de comunicação numa esquadra de polícia através da curta “Esquadra de polícia”, da autoria de António Garcês e Magda Saraiva. Posteriormente, será apresentado Entreatos III com testemunhos de antigos alunos dos grupos de teatro.

            O painel “Teatro e o desenvolvimento de competências” acontecerá às 08h45 com a participação de Maria Conceição Gonçalves, (elemento da direção da Companhia Contigo Teatro), Valério Fernandes (ator na Companhia Contigo Teatro) e Xavier Miguel (fundador e diretor artístico do Teatro Bolo do Caco), moderado por Luís Lobo Pimenta (ator e encenador) .

            Na sexta-feira, 14 de maio, pelas 11h00, terá lugar a cerimónia de encerramento com a atuação do Grupo de Ginástica Rítmica e Acrobática “O Liceu” e a divulgação dos prémios pelo júri do XXIX Festival Carlos Varela.

           

 

 

 

 

 

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