Sexta-feira, 6 de março de 2015 - 10h00
CEPAM - 2º Ano do Curso Profissional de Artes do Espetáculo –
Interpretação
Sinopse
“Mas então como se faz uma declaração de amor? Mas então como se
faz uma declaração de amor? Em papel selado, na presença de um advogado. Porque
não? As piores declarações são as pífias e clandestinas, do género «Acho-te uma
pessoa muito interessante». As melhores são aquelas que comprometem quem as
faz, que se baseiam em provas capazes de serem apresentadas em tribunal, que
fazem corar as testemunhas. As declarações do tipo «Experimentar-a-ver-se-dá»
nunca dão. É melhor mandar imprimir 2000 folhetos e distribuí-los por avioneta
à população, devidamente identificados, do que um bilhetinho anónimo de «um
admirador». As declarações de amor têm de cortar a respiração de quem as
recebe, têm de rebentar na cara de quem as lê. O amor e o terrorismo são
questões de objetivo, e não de grau. (…) “
Miguel
Esteves Cardoso
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