sexta-feira, 6 de março de 2009

06MAR2009 15H00 ESPETÁCULO DE ENCERRAMENTO

XVII Festival Regional de Teatro EscolarCarlos Varela
Cerimónia de Encerramento

6 de Março de 2009
15H00

Actuações

- Grupo de Ginástica da ESJM
- Grupo de Hip-Hop
- Clube DancEn!gma
- Clube de Teatro “O Moniz - Carlos Varela”
Entrega de Prémios




Escolas/Grupos Participantes no Festival:


-Escola S. Jaime Moniz (Grupo "O Moniz - Carlos Varela")
-Escola da APEL (Grupo de Teatro da APEL)
-Escola B. e S. do Carmo (Clube de teatro)
-Escola B. e S. Gonçalves Zarco (Oficina de Teatro “TeatroZarco”)
-Escola EB 2-3 dos Louros (Teatro Oficina Leva-me com Arte)
-Centro de Formação Profissional da Madeira (Grupo Sete Caras)
-Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira (Alunos do 1º ano do Curso Profissional de Artes do Espectáculo - Interpretação)
-EB 1,2,3/PE Prof. Francisco Barreto (Clube de Teatro)
-Escola S. de Francisco Franco (Oficina de Teatro Corpus)
-Escola B. e S. de Machico (Grupo de Criação Teatral EBS Machico)
-Escola B. e S. da Calheta (Núcleo de Teatro Musical)Escola B.e S. D. Manuel Ferreira Cabral (Alunos de Expressão Dramática do 8º Ano)
-Escola B. e S. Padre Manuel Álvares (Grupo “Voo à fantasia”)
-Gabinete Coordenador de Educação Artística (Grupo Juvenil de Teatro)



Agradecimentos:

-Conselho Executivo da Escola Secundária Jaime Moniz
-Direcção Regional da Educação
-Direcção Regional de Juventude
-Câmara Municipal do Funchal
-Professores, funcionários e alunos da Escola Secundária Jaime Moniz
-Encarregados de Educação
-Formadores dos Ateliers (Dinarte Freitas, Duarte Rodrigues, Eduardo Luíz, Kot-Kotecki, Miguel Vieira, Paula Erra, Paulo Sérgio Beju)
-Júri do Festival (Ana Amaro, Jorge Carvalho, Maria Manuel, Mário Bettencourt, Paulo Sérgio Beju)
-Banif
-Comando da Zona Militar da Madeira
-Teatro Experimental do Funchal
-Loro Park
-Clube DancEn!gma
-Grupo de Ginástica da ESJM
-António Freitas, Carla Rodrigues, Fernanda Martins, João Ricardo, José António Gouveia, José Paulo Camacho, José Rocha, Marco Aguiar, Micaela Martins, Odílio Freitas, Paulo Renato Moniz, Ramiro de Gouveia, Susana Rodriguese a todos aqueles que, directa ou indirectamente contribuíram com o seu esforço e dedicação para a concretização deste evento.

Foto Álbum 00

06MAR2009 11h45 NÃO ERA UMA VEZ






11H45

“NÃO ERA UMA VEZ”
(50 min)
Texto construído pelos alunos e professores
Grupo Juvenil de Teatro
Gabinete Coordenador de Educação Artística
(Grupo convidado)



“Não era uma vez” é o produto final de vários exercícios de improvisação feitos pelos alunos, tendo como base algumas das histórias infantis mais conhecidas da nossa literatura universal e as mais contadas ao longo de várias gerações. Partindo dessas histórias, foi proposto aos alunos que, dentro das problemáticas vigentes na nossa sociedade contemporânea, criassem personagens e situações cómicas hilariantes, que demonstrassem o outro lado imaginário dessas histórias. Passa-se, então, da famosa frase:”era uma vez…” para: “não era uma vez uma Gata Borralheira, mas sim, a nossa Gata Borracheira,…”. A partir daqui, surgirão as mais estrambólicas personagens e situações que… Bem, caro público, e mais não contamos. Contamos sim, que o público se divirta e gargalhe, levando consigo algo para reflectir e quiçá um possível despertar de consciências.




06MAR2009 10H00 A LAGOA DE UNO



10H00

“A LAGOA DE UNO”
(60 min)
Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares
Grupo de Teatro “Voo à fantasia”


Personagens populares exibem os seus hábitos e feitios. Lamentam os problemas pessoais que não resolvem, acabando por depositar em dois políticos a solução para os mesmos.
Quando se apercebem que estão entregues a si próprios, abre-se espaço à intervenção de dois espirituais que os convidam a “beber da água” de uma lagoa. Este é um convite ao despertar para uma dimensão espiritual. Os que aceitam tomam consciência da insignificância e limitação dos hábitos e apegos materiais.



quinta-feira, 5 de março de 2009

05MAR2009 15H45 OS AMORES DE MARIANITA



15H45

“OS AMORES DE MARIANITA”
De Teresa Rita Lopes
(30 min)
Escola B. e S. D. Manuel Ferreira Cabral (Santana)
Alunos de Expressão Dramática
(8º Ano)

Trabalho realizado pelos alunos do 8º Ano na disciplina de Expressão Dramática.

A Marianita é uma jovem que tem pretendentes. O João, o José e o Joaquim, todos tentam conquistar o seu coração. Sua Mãe traz a “Sua Senhoria” a casa para jantar e apresenta a filha. “Sua senhoria” quer levá-la mas é impedida pelos pretendentes.

05MAR2009 11H45 FOGE QUE O CHINELO VAI AQUECER-É TEMPO DE MUDAR



11H45
“FOGE QUE O CHINELO VAI AQUECER-É TEMPO DE MUDAR”
(50 min)
Autoria: Adap. de André Faxas
Escola B. e S. de Machico
Grupo de Criação Teatral EBS Machico


O Tozé é um menino muito travesso, com muitos maus hábitos, Os seus órgãos: Coração, Estômago, Dentes e Unhas, prejudicados com a sua má conduta, queixam-se dele e decidem arquitectar um plano para o tornar num menino melhor. Quando descobre, o Tozé fica revoltado e não aceita ser ajudado. Como consequência da sua atitude, todos os seus órgãos (atrás referidos)morrem.No final, Tozé percebe que tudo tinha sido um pesadelo e escolhe, enfim, mudar de atitude.

05MAR2009 14H00 PIPICULA PIMPINELA II – O REGRESSO (IN)ESPERADO!



14H00
“PIPICULA PIMPINELA II – O REGRESSO (IN)ESPERADO!”
Escola B. e S. da Calheta
Núcleo de Teatro Musical
(60 min)

Na sequência do sucesso que obteve o ano transacto no concelho da Calheta, o professor Pipicula e a sua fiel empregada decidem, por motivos de força maior, regressar do Brasil para prosseguirem com as suas consultas de bruxaria. Recorde-se que Mestre Pipicula – carinhosamente tratado por Pipi pelos amigos mais próximos – é um vidente de categoria internacional, doutorado em Ciências do Além.
Com a preciosa ajuda da sua companheira, consegue resolver os problemas das diferentes personagens que vão entrando em cena. Para todos, Mestre Pipicula arranja uma solução milagrosa: rebuçados mágicos; operações plásticas…
Desde o poder económico, passando pelo religioso e até o político, tudo é visado nesta peça que mais não pretende do que entreter o público, pondo em evidência alguns dos defeitos/vícios da nossa sociedade.
No entanto, tal como no Pipicula Pimpinela I, qualquer semelhança com a realidade será pura coincidência!

Foto Álbum

05MAR2009 10H00 SALOMÉ



10H00

“SALOMÉ”
de Oscar Wilde
Escola Secundária de Francisco Franco
Oficina de Teatro Corpus
(60 min)

Salomé, de Oscar Wilde: Nesta ‘Tragédia em Um Acto’, Wilde revisita o tema bíblico de Salomé, princesa da Judeia, filha de Herodias e enteada de Herodes.
Figura ambígua, a um tempo inocente e perversa, Salomé, a protagonista, é diáfana e casta como a Lua. E, como a Lua, enfeitiça e enlouquece quem a olha. Mas ao ver o profeta Iokanaan, a virginal Salomé é possuída por uma paixão violenta que será fatal para ambos.
Neste drama poético de amor, loucura e morte, o mito de Salomé é imortalizado por Wilde com delicadeza e intensidade lírica notáveis.
Na nossa abordagem, não optámos por nenhuma estética particular, senão aquela que o próprio texto nos propõe. Quisemos captar a densidade poética da linguagem, a sua riqueza cromática, a pureza dos símbolos e o ritmo do texto, que evolui como uma dança.

quarta-feira, 4 de março de 2009

04MAR2009 15H00 ATELIERS DE FORMAÇÃO

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Atelier de Formação 1
CARACTERIZAÇÃO
Miguel Vieira
Gabinete Coordenador de Educação Artística
Sala 401
Foto Álbum
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Atelier de Formação 2
Corpo e Movimento
Kot Kotecki
Conservatório - Escola das Artes
Ginásio da Escola Sec. Jaime Moniz
Foto Álbum
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Atelier de Formação 3
Expressão Corporal e Sonoridades
Duarte Rodrigues
Núcleo de Inclusão pela Arte (NIA), integrado na Direcção Regional de
Educação Especial e Reabilitação
Sala 402
Foto Álbum
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Atelier de Formação 4
Jogos de Integração
Paula Erra
TEF
Companhia de Teatro - Estabelecimento Prisional do Funchal
Sala 403
Foto Álbum
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Atelier de Formação 5
Jogos Dramáticos
Eduardo Luíz
Conservatório - Escola das artes
Sala 404
Foto Álbum
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Atelier de Formação 6
Técnicas de Representação
para TV e Cinema

Dinarte Freitas
Sala 405
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Atelier de Formação 6
Espaço Cénico e cor
Paulo Sérgio BEJU
Sala 406
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04MAR2009 14H00 PARA ALÉM DO OCEANO



14H00
“PARA ALÉM DO OCEANO”
Texto construído pelos alunos
(30 min)
EB 1,2,3/PE Prof. Francisco Barreto (Fajã da Ovelha)
Clube de Teatro


A peça é constituída por várias partes, estabelecidas da seguinte forma:
1ª parte - entrada com a "Canção do Mar" - Cenário Humano (o mar e a barca)
2ª parte – recitação do poema "Ó Mar salgado". Adaptado pelos alunos
3ª parte – Conversa entre várias senhoras do Paúl do Mar que têm os seus maridos embarcados. Além do diálogo sobre a saudade e a dificuldade de criar os seus filhos com a ausência dos seus maridos, também será lida uma carta de um dos maridos. Fundo músical
4ª parte – momento musical e recitação "Há saudade que nos marcam". Adaptado pelos alunos
5ª parte – despedida com a música "Senhora do Mar" .

Foto Álbum.

04MAR2009 11H45 O CAMARIM



11H45
“O CAMARIM”
Urbano Rodrigues e Vítor Mendes
Alunos do 1º ano do Curso Profissional de Artes de Espectáculo-Interpretação
Conservatório-Escola Profissional das Artes da Madeira
(Grupo convidado)


“O Camarim”, «episódio da vida artística», é uma comédia de costumes que recria minuciosamente os bastidores de um Teatro, particularizando as relações e as conversas entre os frequentadores e actores desse local.

Foto Álbum

04MAR2009 10H45 CHIQUE DE DOER



10H45
"CHIQUE DE DOER"
de António Garcês e Grupo Sete Caras
(15 minutos)
Centro de Formação Profissional da Madeira


Este trabalho é uma crítica social:

A partir das vivências quotidianas, construímos a nossa “realidade cénica”, com tudo o que isso implica.
Num tom bem-disposto e divertido, expomos alguns estereótipos sociais.
Divirtam-se!



04MAR2009 10H00 MACHIM XXI



10H00
“MACHIM XXI”
Texto construído pelos alunos.
(35 min)
Escola-E B 2-3 dos Louros
Teatro Oficina Leva-me com Arte


Um trabalho que tem como base o uso e ligação da linguagem gestual portuguesa ( de surdos-mudos) com a linguagem oral ( língua portuguesa), tendo como ponto de partida uma visão particular da Lenda de Machim, em que as personagens saem dos estereótipos do imaginário comum. Deslocando-se para um espaço com referências mais contemporâneas.

terça-feira, 3 de março de 2009

03MAR2009 15H30 CREEPS



15H30
“CREEPS”
de Lutz Hübner
(45 min)
Escola B. S. Gonçalves Zarco
Oficina de Teatro “TeatroZarco”


Três raparigas com diferentes personalidades, oriundas de cidades diferenciadas e que não se conhecem, concorrem ao mesmo programa de televisão “Creeps”.
A acção cinge-se às três personagens que são seleccionadas para um casting, onde cada uma ddelas irá deambular pelo cenário envolvente e tentando ganhar o concurso. Há uma “voz off” masculina que tenta chamar para a realidade a atenção das personagens e, em simultâneo, organizar cada prova prestada pelos mesmos. Toda a acção é uma crítica à geração actual que proclama os 15 minutos de fama!

03MAR2009 14H00 CONFRONTO



14H00
“CONFRONTO”
De Gil Antunes
(30 min)
Escola B. e S. do Carmo
Clube de teatro


O que aconteceria à Humanidade se as forças do Mal dominassem as forças do Bem? O que sucederia se vivêssemos envoltos na penumbra, rodeados de sombras? Que mundo seria este se a Luz fosse apenas a memória remota e longínqua de um tempo outrora feliz?
É o que iremos descobrir através do CONFRONTO entre as sombras e os brancos. As sombras representam o mundo do ser imperfeito e infeliz, onde vivem os prepotentes, os desordeiros, os avarentos e os que são profundamente desventurados, resmungando a pretexto de tudo e nada, num caos e solidão constrangedores.
Por sua vez, os brancos representam a harmonia, a antítese da anarquia, onde o homem vive em comunhão com o seu semelhante, numa paz conciliadora, quase roçando a perfeição…
Neste mundo vivem aqueles que são felizes, altruístas, solidários, aqueles que demandam um mundo mais justo e equilibrado.
Neste CONFRONTO poderoso e hercúleo, apenas um sai vencedor.

03MAR2009 11H45 SALÃO SIMPLY THE BEST



11H45
"SALÃO SIMPLY THE BEST"
de Grupo de teatro da APEL
(40 min)
Escola da APEL
Grupo de Teatro da APEL


Um cabeleireiro costuma ser onde as pessoas tratam do seu visual. Porém, o Salão Simply the Best parece ser uma excepção à regra, por culpa do mau olhado, que parece tê-lo invadido. E, de facto, as cabeleireiras resolvem descarregar as suas frustrações nos clientes mais chatos, esperando livrar-se deles, acreditando que, assim, aliviariam uma parte das suas preocupações, já que ainda lhes sobra a pior parte: um patrão desumano, forreta e caloteiro e que, segundo elas acreditam, é o responsável pela introdução de tanta má energia, que se manifesta das mais variadas formas.

03MAR2009 10H00 OS FÍSICOS



10H00
"OS FÍSICOS"
de F. Dürrenmatt, com extractos de "A VIDA DE GALILEU" de B. Brecht
(50 min)
Escola Sec. Jaime Moniz
Grupo de Teatro "O Moniz-Carlos Varela"


O trabalho que apresentamos, uma adaptação da peça “Os Físicos”, de 1962, do dramaturgo e autor suíço Friedrich Dürrenmat, com a introdução do personagem Galileu de “A vida de Galileu” do dramaturgo, poeta e encenador alemão Berthold Brecht, cuja última versão data de 1953, pretende ser o nosso contributo para o Ano Internacional da Astronomia, que se comemora em 2009.
A peça, uma comédia em dois actos, desenrola-se numa casa de saúde mental de luxo, um sanatório, como o próprio mundo parece por vezes ser. No original de Dürenmatt, um dos pacientes, Herbert Georg Beutler julga ser Newton, outro, Ernst Heinrich Ernesti pensa que é Einstein e um terceiro Johann Wilhelm Mobius, o físico mais famoso do mundo, imagina que fala com o Rei Salomão. Cedo tornar-se-á evidente que estes três não são lunáticos tão inofensivos como aparentam. Sucedem-se vários assassinatos e nem tudo o que aparenta ser é. A directora do Sanatório terá uma palavra final a dizer.
Newton é o mais pragmático. Ele obedecerá a qualquer sistema, desde que este o deixe continuar com as suas investigações. Einstein considera que os físicos deverão ter uma palavra a dizer no mundo do poder político. Mobius, provavelmente o que traduz o pensamento do autor, deseja impedir que o seu conhecimento caia nas mãos daqueles que abusaram dos conhecimentos que a ciência propicia, mas finalmente apercebe-se, e esta talvez seja a principal mensagem da peça, que “aquilo que foi pensado certa vez, não pode ser esquecido”.
O paciente que julga ser Galileu surge, em vários momentos da peça, em várias fases da vida do físico. Galileu personifica a “inocência” da ciência e dos cientistas, perante o abuso que o poder faz das suas descobertas. O único verdadeiramente louco, o único inocente.